sábado, 14 de maio de 2011

SOCORRO! Como entender a cabeça de uma adolescente?!?!

Sou mãe de primeira viagem no quesito adolescência, por isso, alguém tem uma fórmula infalível para que eu possa entender o que se passa na cabeça de uma adolescente de 12 anos, para podê-la ajudar em seu aprendizado na escola?

Achei esta estrevista com o Içami Tiba bastante interessante e resolvi compartilhar. E se você passa pelo mesmo que eu, está aí uma ajudinha:

Adolescência: como entender nossos filhos?

Não basta se tornar pai para saber como educar
Jornal Zero Hora
Meu Filho

Educar um filho é talvez o primeiro desafio dos pais quando uma criança nasce. Com a constante mudança de valores da família e do comportamento dos pequenos, fica difícil saber como lidar com a culpa dos pais, o afeto e a rebeldia da gurizada. Psiquiatra e educador, Içami Tiba concedeu entrevista que reproduzimos abaixo.

Jornal Zero Hora – Por que a transição da infância para a adolescência é tão difícil para os pais?

Içami Tiba – Os filhos ficam independentes e começam a fazer as coisas sem eles. Os pais que não estão preparados para uma educação verdadeira, por falta de informação. Educação é tornar os pais desnecessários. Aí o pai e a mãe ficam com a sensação de só financiar e não curtir essa fase com eles. É uma geração de pais perdidos. Não basta se tornar pai para saber como educar. Eles têm de se informar sobre educação. Não adianta culpar os hormônios dos filhos pelo caos. Os pais querem tratar o filho da mesma forma que há cinco anos. Não dá. Eles já não são as mesmas pessoas.

Jornal Zero Hora – É preciso reinventar a identidade paterna?

Içami Tiba – Não é reinventar. É aprender. Filho não é prolongamento dos pais. Filhos são pessoas com vida própria. E o pai tem de respeitar isso e orientar. Tem de cobrar boa nota, organização, colaboração. Sem negociar. Isso é obrigação dos filhos. Os pais querem que os filhos tornem-se grandes homens, mas que alicerces eles dão? E não é mandando. O “quem manda aqui sou eu” não cola.

Jornal Zero Hora – Os pais pecam mais pelo excesso ou pela falta?

Içami Tiba – Os dois. Beiram quase a negligência: o não fazer por não conhecer. Não é chefiar os filhos, é liderar. Tem de delegar função para o adolescente. Eles precisam sentir a responsabilidade, a confiança de que vão cumprir o combinado. Não é porque tem empregada que não precisa arrumar o quarto – porque, no dia que a empregada falta, é a mãe quem vai arrumar. O que ele aprende com isso? Se não arruma o quarto, não ganha a chave do quarto. Isso é amor, é educação.

Jornal Zero Hora – A fama de super-proteção das mães é justa?

Içami Tiba – A mãe tem de saber que a sua melhor função na vida, que é se tornar inútil na vida do filho. Os tempos são outros, não se pode transformar o filho em um herdeiro que espera a mãe fazer tudo por ele. Que segurança em si esse jovem vai ter? O jovem inseguro se deixa viciar: por drogas, por internet, por televisão.

Jornal Zero Hora – Por que existe tanta dificuldade em se ter uma comunicação eficaz com os filhos?

Içami Tiba – Os jovens são de outra geração. Os pais têm de se tornar interessantes, têm de conversar com o filho como se fosse um happy hour. Falar da vida, contar casos engraçados. O pai que chega em casa sempre mal-humorado e monopoliza o controle remoto não pode querer que o filho goste de conversar com ele. Essa empatia abre o canal para a comunicação.

Tarefa de casa!

  • Comunique-se positivamente. Ninguém gosta de ser avaliado constantemente.
  • Use afirmações reflexivas e solidárias.
  • Ajude o adolescente a explorar as alternativas.
  • Adolescente deve ter deveres, que não devem ser premiados quando cumpridos. São obrigações, não favores.
  • Converse sobre trivialidades, compartilhe experiências.
  • Cumpra o combinado.
  • Estimule-os a se sentirem úteis. Delegue funções.
  • Estudar é obrigação. Se vai mal na escola, perde todas as regalias.
  • Não deprecie o adolescente. Elogie sempre que uma boa oportunidade aparecer.
  • Adolescentes e pais aprendem os hábitos de cada um.
  • 0 pai superprotetor diminui as oportunidades de aprendizagem do filho.

http://www.tiba.com.br/entrevistas/

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