sexta-feira, 30 de julho de 2010

VIAJAR É BOM DEMAIS...EM FAMÌLIA ENTÃO...


Das muitas coisas boas desta vida, uma delas é viajar. Amo de paixão viajar e não vejo a hora das férias chegarem.

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

Amyr Klink

quarta-feira, 28 de julho de 2010

10 perguntas sobre palmada


Violência não é a melhor saída para impor limites. Veja como educar as crianças sem perder a razão


Se você acha que um tapa no seu filho vai fazer com que ele aprenda sobre limites e respeito, mude de atitude já! A seguir, veja respostas para as dúvidas mais comuns sobre o assunto e, ainda, opções que vão além da palmada para impor limites mesmo nos momentos mais difíceis.
1 - O tapinha carinhoso deve ser considerado agressão?
O contato físico entre filhos e pais é fundamental. Nesse caso, você deve ter bom senso e analisar a situação. O tapa representa uma violência, a criança sente dor. Se esse for o caso, o tapa deve ser considerado uma agressão. Do contrário, se o contato faz parte de uma brincadeira, é leve e não incomoda, tudo bem. Mas o tapa pode ser um gesto mandatório e nem sempre os adultos percebem a força exercida. Na dúvida, não faça.
2 - O que a criança sente quando está apanhando?
Depende da idade. De um modo geral, a criança se sente agredida e não consegue relacionar o motivo da violência ao que fez para provocar aquilo. Ele sente medo e isso pode gerar traumas, afinal, ela está apanhando por um motivo não compreendido.
3 - Como a palmada se forma na memória do adulto?
Ninguém tem lembranças boas de um tapa. Mas como ele vai ser registrado na memória definitiva, varia de acordo com o vínculo afetivo estabelecido com os pais.
4 – Nesse caso, a palmada pode se transformar em algo aceitável, ou seja, um valor da família?
Sim. Antigamente, a palmada era usada como instrumento de educação de forma habitual. Dessa forma, o adulto pode entender que só é possível educar dessa forma, transmitindo os valores de violência e agressão para futuras gerações.
5 - Na minha casa, fui criado à base de palmada e hoje não tenho traumas. Por que, então, ela pode ser prejudicial ao meu filho?
Se você pensar dessa forma, deve voltar a assistir TV em preto e branco, andar com carros antigos, usar as roupas fora de moda. O mundo evoluiu em todos os sentidos, principalmente na forma de educar, que é a base da sociedade. Além disso, é impossível prever como um tapa será recebido por uma pessoa. Há quem seja mais tolerante e outros que sofram mais. Quem vai querer pagar para ver se isso causará problemas no filho, se existem outras maneiras de educar?
6 - Por que bater não educa?
Quando o adulto bate no filho, ele está reconhecendo que ficou impotente diante da atitude da criança. Mostra claramente que perdeu o controle de si mesmo e a agressão passa a ser a única maneira de manter a autoridade. A força física de um adulto é maior e se amplia nos momentos de raiva. Testar os limites dos pais é um comportamento típico que faz parte do aprendizado da convivência em família. Embora não seja fácil, os adultos devem lidar com as manhas com carinho e desenvolver a capacidade de dialogar e explicar as coisas para a criança sem violência. Afinal, ela é capaz de entender mais do que se imagina. Além disso, depois de bater muitos pais se arrependem. Essa atitude contraditória não é positiva para a criança.
7 - Quais são as consequências da palmada para vida da criança?
Em primeiro lugar, a criança primeiro não entende por que está apanhando. Pode sentir raiva do adulto e aprender que a força é um meio aceitável de conseguir o que quer. Além disso, para descontar o tapa que levou dos pais, vai bater nos amiguinhos. O adulto não tem moral para dizer que isso é errado, as referências da criança ficam, portanto, confusas. Para piorar, após a agressão, ela vai remoer coisas antigas, trazer à tona mágoas de quem o agrediu e até mesmo querer se afastar do agressor.
8 – Ela pode, ainda, ter outros problemas no futuro?
Sim. A criança que apanha também pode ter dificuldades para respeitar autoridades e receber ordens, já que era controlada pela força física. Ela obedecia para não apanhar ou somente depois de levar uns tapas. Assim, na ausência do castigo físico, perde as referências de até onde pode ir.
9 - Como agir em situações em que as crianças tiram os pais do sério ou ultrapassam limites, como birras e escândalos em lugares públicos?
A questão é colocar os limites claramente para as crianças antes, conhecer bem os seus filhos. Tapas não são capazes de corrigir as falhas na educação. O diálogo, a explicação de que aquilo não é certo, com carinho, é mais eficiente. Pois, dessa forma, a criança compreende melhor. O tapa só vai estancar uma ação que provavelmente irá se repetir.
10 – Em vez de bater, tem problema gritar com a criança?
Sim. Substituir os tapas por gritos também não adianta. É um tipo de agressão verbal, por isso, tem praticamente o mesmo efeito da violência física.

Fonte: Kátia Teixeira, psicóloga da clínica EDAC (SP), Cacilda Paranhos, especialista contra a violência infantil do Laboratório de Estudos da Criança (Lacri), do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP)


Carinho da mãe na infância ajuda na vida adulta, diz pesquisa

Um estudo feito nos Estados Unidos indica que pessoas que recebem carinho em abundância de suas mães quando bebês são mais capazes de lidar com as pressões da vida adulta.
A pesquisa, divulgada pela publicação científica Journal of Epidemiology and Community Health, foi feita com 482 moradores do Estado americano de Rhode Island (nordeste do país) que foram avaliados quando crianças e na vida adulta.
Os cientistas disseram que os abraços, beijos e declarações de afeto da mãe aparentemente têm efeito em longo prazo e tendem a gerar um vínculo sólido com o bebê, contribuindo para a saúde emocional das pessoas.
Segundo os pesquisadores, o vínculo sólido entre mãe e bebê não apenas diminui o estresse da criança como também a ajuda a desenvolver recursos que a auxiliarão em suas interações sociais e na vida de maneira geral.
Interação
Como parte do estudo, psicólogos avaliaram a qualidade das interações entre mães e seu bebê de oito meses durante uma consulta de rotina.
O psicólogo analisou quão bem a mãe respondia às emoções e necessidades da criança, atribuindo uma "nota de afeição" à mãe baseada nas características da interação.
Do total de 482 casos, uma em cada dez mães apresentou níveis baixos de afeição em relação ao bebê.
A maioria (85%, ou 409 mães) demonstrou níveis normais de afeição, e 6% (27) mostraram níveis bastante altos.
Trinta anos mais tarde, os pesquisadores entraram em contato com as crianças, agora adultos, e as convidaram a participar de uma pesquisa sobre seu bem-estar e emoções.
Eles preencheram questionários que incluíam perguntas sobre sintomas específicos, como ansiedade e hostilidade, e também sobre níveis gerais de estresse.
Também foi perguntado aos participantes se eles achavam que suas mães tinham lhes dado afeto, com respostas variando entre "concordo enfaticamente" e "discordo enfaticamente".
Ao analisar os dados, os pesquisadores verificaram que as crianças cujas mães se mostraram mais afetuosas aos oito meses de idade apresentavam os menores índices de ansiedade, hostilidade e perturbação geral.
Houve mais de sete pontos de diferença nos índices de ansiedade entre os participantes cujas mães haviam mostrado níveis baixos ou normais de afetividade e aqueles cujas mães mostraram níveis altos de afetividade.
A equipe de pesquisadores concluiu que crianças que receberam grandes doses de afeição das mães se revelaram mais capazes de lidar com todos os tipos de estresse.
Em particular, participantes cujas mães eram calorosas pareceram lidar melhor com a ansiedade do que os que tinham mães frias.
"É surpreendente que uma observação rápida do calor maternal na infância esteja associada com perturbações nos filhos 30 anos mais tarde", disseram os autores do estudo.
A equipe acrescenta, no entanto, que a influência de outros fatores, como personalidade, criação e escolaridade, não pode ser excluída.
Sintonia
Especialistas ressaltam, no entanto, que é importante saber quando parar: o excesso de afeto maternal, especialmente se a criança já está mais crescida, pode ser perturbador e embaraçoso para ela.
A psicóloga e escritora Terri Apter, da faculdade Newnham College, na cidade de Cambridge, na Inglaterra, estudou os efeitos dos relacionamentos entre mãe e criança e disse que é importante para a mãe ser receptiva ao bebê, além de lhe dar afeto.
"Bebês não nasceram sabendo como regular suas emoções. Eles aprendem ao ficar estressados e ser acalmados."
"E uma mãe receptiva vai perceber as pistas e saber quando a criança já recebeu o suficiente".
Ou seja, vai saber não apenas quando dar carinho e quando parar, concluiu Apter.

Manter-se ativo é receita de qualidade de vida

A única certeza que temos na vida, e pela qual lutamos durante toda ela, é o envelhecimento, pois, quem o conhece, conheceu a vida. Esse longo processo traz transformações físicas, sociais e intelectuais as mais variadas e, de todas, a progressiva perda da capacidade de realizar tarefas talvez seja a mais evidente. As alterações fisiológicas que ocorrem com o envelhecimento são bastante estudadas e bem compreendidas. Sabe-se que a partir dos 30 anos, principalmente, começamos a perder qualidade em nossas capacidades físicas básicas, processo esse irreversível. Assim, nos tornaremos menos velozes, resistentes, flexíveis, fortes, sem equilíbrio e mais descoordenados, condições que tornam tarefas simples de antigamente em fardos difíceis de serem carregados. Seria esse o fim da linha? Seguramente não. Atualmente, a ciência moderna vem mostrando que todo esse processo, embora irreversível, pode ser minimizado por meio de treinamento específico, a mesma especificidade utilizada para treinar grandes e jovens campeões. É com o treinamento que devolvemos a coordenação e o equilíbrio, indispensáveis para as mudanças de direção durante os passeios, conquistamos a força necessária para as tarefas do cotidiano, a flexibilidade exigida para adaptar-se às diversas posições, sentado no conforto da poltrona em casa ou no desconforto de uma sala de espera e a resistência para acompanhar as caminhadas daqueles que se julgam mais jovens, mas nem sempre o são. Todas as qualidades físicas básicas podem e devem ser treinadas em todas as idades, principalmente para aqueles que estimam a liberdade de movimentos. Manter-se ativo durante toda a vida, e quando a velhice se aproxima, é a receita para uma melhor qualidade de vida. Conseguimos tirar o máximo que o organismo tem a nos oferecer e ele é bastante generoso em sua recompensa, diminuindo a depressão, facilitando o controle de peso, mantendo, e por vezes aumentando, a massa mineral óssea e muscular, entre outros. Mantendo-se ativo não há porque temer a sucessão dos dias. Manter-se ativo é tirar o máximo daquilo que a vida pode nos oferecer. (Folha)

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