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Lembrei da minha infância. Na casa da minha avó tinha uma, bem velhinha, e quando deparo com uma peça dessas, assim, costumizada, sinto vontade de ter, sabe, como da foto, para por no meu jardim. Que fofa!!
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Quando a fotógrafa Erin Vey, de Seattle, EUA, engravidou, já sabia que teria um longo caminho para preparar Gracie, sua cachorra de sete anos, da raça dogue alemão (conhecida por ser a maior do mundo), para a chegada de um bebê.
Quando Maggy, a filhinha nasceu, Gracie passou uma semana na casa dos pais da Erin, que é amante dos cães e nunca pensou em abandonar a sua peluda por causa da filha. Quando voltou para o seu lar percebeu que havia algo de diferente. Cheirou a casa toda e as fraldas da recém nascida.
As primeiras semanas não foram fáceis. Gracie agia de modo estranho e dormia em lugares e posições nada convencionais, e a fotógrafa se sentia culpada por não poder dar a mesma atenção que ela recebia antes de Maggy nascer. Mas os dias foram passando e a normalidade voltando. Maggy e Gracie estabeleceram uma excelente convivência e a fotógrafa registrou momentos lindos dessa nova amizade.
Delicie-se com as belas imagens!
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A cozinha é o centro das atenções do apartamento do casal Fernanda Cestari, 34, e Lalo Zanini, 44. Há oito anos, eles fizeram uma obra para integrar o ambiente à sala.
Desde então, é lá que recebem as visitas. "Achamos que a cozinha traz um pouco desse aconchego de uma época em que a vida andava mais devagar e a família se reunia para comer", diz Fernanda.
| Carlos Cecconello/Folhapress |
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Casal Lalo Zanini e Fernanda Cestari (em primeiro plano) recebe amigos na cozinha integrada de seu apartamento |
Para a historiadora Débora Oliveira, o casal teria escandalizado qualquer visita respeitável da década de 1940, quando cozinha era bastidor, lugar de empregados, onde gente chique tinha orgulho de não pisar.
Segundo a pesquisadora, foi somente na década de 1950 que as mulheres de classe média começaram a frequentar esse ambiente: "Com menos empregados e mais enlatados e eletrodomésticos, as mulheres passaram a ir para a cozinha, surgindo a imagem da dona de casa", diz.
Essas mudanças já haviam começado na Europa em 1920, quando "a arquitetura moderna centro-europeia desenvolveu plantas considerando as facilidades da industrialização e da urbanização, como água encanada, eletricidade e fogão", diz Hugo Segawa, professor de história da arquitetura da USP.
Mais compacta e menos abarrotada de cheiros fortes de comida, a cozinha passou a ser integrada à sala a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, quando os americanos inventaram a "cozinha americana", com um balção que servia para unir o ambiente à sala.
"Essa união mostra o prestígio da gastronomia. Hoje é legal ir pra cozinha, as pessoas querem ser vistas cozinhando", diz o arquiteto Jayme Lago, que derrubou muita divisória nos últimos anos.
CHEGOU TARDE
Quando a geladeira foi popularizada na Europa, ainda existiam ex-escravos no Brasil. Quando as americanas se perguntavam como administrar carreira e trabalho doméstico, ainda era difícil para uma brasileira de classe média trabalhar fora.
Quando tudo isso aconteceu, a inflação obrigou as pessoas a estocarem comida em casa. Não é de se estranhar, então, que a moda da cozinha --agora uma cozinha de estar-- tenha chegado requentada.
CUIDADOS NA HORA DE INTEGRAR
SEM CHEIRO
Tenha sistema de exaustão
DECORAÇÃO
Planeje móveis que acoplem seus eletrodomésticos
ESCONDIDINHO
Ponha objetos menos estéticos na parede menos visível para as visitas
Folha de São Paulo
Imagens acessórias: Portal Casa e Cia
Se a vida às vezes dá uns dias de segundos cinzas
e o tempo tic taca devagar
Do lado de cá, a vista é bonita
A maré é boa de provar
Do lado de cá, eu vivo tranquila
E o meu corpo dança sem parar
Do lado de cá tem música, amigos e alguém para amar
Do lado de cá
Do lado de cá
A vida é agora, vê se não demora.
Pra recomeçar é só ter vontade de felicidade pra pular
(Chimarruts)
Tempos modernos na decoração? Se depender do dono desta casa em Dublin, na Irlanda, sem dúvida. Destacado em dois quadros ao fundo, Carlitos é o grande homenageado do ambiente, que busca sua inspiração nos primórdios do cinema, quando não havia nada além do preto e do branco. Sobre a base branca das paredes e do sofá, está o preto da poltrona, da manta, das luminárias, da mesinha lateral e de uma série de objetos que preenchem a sala. Contraste puro.
CASA VOGUE